Trazida ao Brasil pela Multiplan e aberta ao público desde o dia 16 de fevereiro, a Exposição “Tesouros, mitos e mistérios das Américas”, mostra todo o fascí
nio cultural das grandes civilizações americanas, suas histórias, superstições e seus legados.
Após passar por São Paulo e Brasília, a mostra traz a Ribeirão Preto a riqueza da mítica sociedade formada a partir do ano 3000 a.C., permitindo que o público conheça mais sobre a herança deixada pelos povos ancestrais.
Com a maior parte das réplicas reunidas na Praça Central, e algumas também dispostas na Alameda Gourmet e no mall da 6ª expansão, a exposição promete surpreender os visitantes com o tamanho de suas instalações. Algumas delas, como as Ruínas de San Agustín, a Estela de Quiriguá e o Calendário Maia, foram retratadas com seus tamanhos originais, o que significa que chegam a até 4,5 metros de altura.
Completam a exposição as réplicas de monumentos como os Moais da Ilha de Páscoa, a Pirâmide de Chichén Itzá, reproduções de objetos de ouro e cerâmica da Colômbia e um personagem indígena.
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Monica Rocha e Monica Kudrnac |
Para deixar as instalações fiéis aos monumentos originais, o desenvolvimento de Tesouros, mitos e mistérios das Américas envolveu uma equipe formada por três designers industriais, quatro técnicos paleontológicos, quatro consultores em efeitos especiais, dois designers gráficos, dois antropólogos e diversos assistentes de produção. A curadoria do evento é da Euroemeka, responsável pela organização geral da exposição, e da Fundação
Pirâmide de Chichén Itzá – Alcançando 4,5 metros de altura, a réplica foi recriada em escala com proporção de 1m para cada 10 metros do original (que possui 24 metros de altura e com quatro faces, cada uma com 55,5 metros de largura na base). Chichén Itzá, na Península de Yucatán, foi um dos centros de concentração mais importantes da civilização Maia e o “templo do deus Kukulcán” é o principal monumento local. A magia do monumento está na escada localizada ao norte da pirâmide. Nela acontece um fenômeno conhecido como “a descida de Kukulcán para a terra”, quando o sol está na linha do Equador e a combinação de luz e sombra produzem o efeito visual de uma serpente descendo do topo da pirâmide até a base. Segundo a lenda, a descida de Kukulcán teria sido um acontecimento muito emocionante e de forte carga mística na antiguidade.
Estela de Quiriguá – Maior item da exposição, com 4,5 metros de altura, a réplica é idêntica ao monumento erguido por volta do ano 500 d.C, e representa todo o misticismo da civilização perdida. Localizada na Guatemala, ela é uma das “Estelas” esculpidas pelos Maias, pedras que serviam para registrar datas e eventos importantes a cada cinco, dez ou vinte anos. Entre os mitos e mistérios das Estelas, está o de que nelas estão referências sobre a Era atual e também sobre eventos que irão acontecer muitos anos mais para frente.
Calendário Maia – Com 3 metros de altura, como o original, a peça retrata os segredos do povo conhecido como “Senhores do Tempo”. Sua história remonta também ao Haab´ e ao Tzolkin, os dois métodos utilizados pelos Maias para marcar o tempo, e preconizava que o mundo terminaria em 2012.
Moais da Ilha de Páscoa – Cinco esculturas de figuras humanas conhecidas pelas cabeças desproporcionais, algumas enfeitadas com chapéus, expressão de mistério e aura enigmática remetem aos mais de 900 moais catalogados e localizados na Ilha de Páscoa.
Seu significado ainda é estudado por cientistas, mas existem algumas hipóteses: unir clãs de povoados da ilha pelo culto às estátuas ou até representar a atividade estrelar da galáxia. O público poderá sentir de perto o mistério que ronda as esculturas e a ilha, além de apreciar peças de até 3,5 metros de altura
O público poderá sentir de perto o mistério que ronda as esculturas e a ilha, além de apreciar peças de até 3,5 metros de altura.
Ruínas de San Agustín – localizado na Colômbia, o legado deixado pelo povo escultor de San Agustín são estátuas esculpidas em pedra, que vão além da arte. As nove réplicas trazidas pelo evento, em tamanho real com 2 metros de altura, transmitem as enigmáticas ideias dessa civilização, que já acreditava que é absolutamente necessário um equilíbrio entre a vida cotidiana e o entorno, pois em longo prazo isso significaria a única forma de sustentabilidade do planeta.
As figuras entalhadas misturam seres humanos com aves, répteis, primatas, felinos, além de símbolos como cinzéis e martelos sugerindo divindades criadoras.
Guerreiro indígena – A figura do nativo também faz parte também do projeto Tesouros, mitos e mistérios das Américas. Na antiga América, guerra era sinônimo não só de controle contra a ocupação de suas terras, mas também de manifestação ritual. A luta com o uso de arcos, flechas, lanças, bastões de madeira, estilingues, entre outros itens, tinha o objetivo de conseguir prisioneiros que seriam sacrificados em honra de seus
deuses.
Ourivesaria pré-colombiana – Ainda na Colômbia, desde o século I a.C., diversas sociedades indígenas das áreas de Calima, Nariño, Quimbaya, Tolima, Tairona, Sinú e Muisca desenvolveram uma sofisticada arte em ouro. Segundo os mitos, a atividade estava diretamente relacionada a uma posição privilegiada, que aproximava os artesãos aos sacerdotes e associava o ouro ao poder do sol. Os visitantes poderão conferir em vitrines peças como pulseiras, cocares, colares, brincos, peitorais, figuras humanas e animais, que eram utilizados como bens comerciais, mas também como oferenda para mortos ou deuses.
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Nianara Bighetti- Virtual Concierge |
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Com Daniel Willians, Raul Aldana, Marcos Botelho, Monica Kudrnac, Monica Rocha, modelo vestido como nativo da América ancestral, Sol Moraes, Lucas Miranda, Leticia Bighetti Savegnago, Juliana Lorenzato e Beatriz Camargo. |
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Marcos Botelho, gerente de marketing do RibeirãoShopping |
“O Brasil é o primeiro país da América Latina a receber está exposição e os clientes do RibeirãoShopping poderão desfrutar de uma experiência única. Além de todo o rigor estético utilizado para recriar cada um dos monumentos, a mostra é capaz de despertar a curiosidade de jovens, crianças e adultos devido a toda a riqueza histórico-cultural que cada uma das peças possui”, explica o gerente de marketing do RibeirãoShopping, Marcos Botelho.
Ao todo, 128 peças estarão à disposição em sete instalações principais, cada uma delas acompanhadas com painéis de informações e monitores que auxiliam os interessados com dados sobre a mostra.
Bastidores…
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Com Sol Moraes, Monica Rocha, Juliana Lorenzato, Beatriz Camargo, Monica Kudrnac e Leticia Bighetti Savegnago. |
A curadora Monica Kudrnac promoveu um bate papo super bacana com com algumas blogueiras de moda de nossa city e região. Além de falar sobre as curiosidades e detalhes do evento, Monica contou detalhes sobre as réplicas em ouro e adereços que foram escolhidos para a exposição e que estão ligadas à evolução dos acessórios de moda ao longo dos séculos.
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Monica Krudrnac. |
Eu fiquei apaixonada pelo pingente que ela estava usando.
Também AMEi os brincos ( na foto usados pelo modelo).
Não por acaso, o colar que escolhi para usar na ocasião, muito lembra as joias colombianas.
Neste bate papo super fashion, aprendi que os primeiros indícios da ourivesaria estão na Colômbia e no Equador. Como toda civilização antiga, as sociedades pré-colombianas usavam o ouro para designar posições hierárquicas e religiosas. Ainda longe de influências, desenvolveram alto teor técnico e muita originalidade estética. O “suor do sol”, o como os incas acreditavam, era transformado não apenas em joias, mas armas, bonecos, máscaras, vasos, placas peitorais e outros objetos. Hoje, essa joalheria é ainda cultuada na Colômbia. As réplicas são fidedignas, geralmente banhadas em ouro fosco e cheias de história.
Viram como nossa tarde foi super fashion?
Confiram alguns de nossos clicks :
Todo este fascínio está esperando por vocês no RibeirãoShopping até o dia 10 de março.
Não deixem de visitar esta imperdível Exposição !!!
Local: Praça Central do RibeirãoShopping
Quanto: gratuito
Horários: das 10h às 22h (de segunda a sábado) e das 12h às 20h (aos domingos e feriados)
Fotos: Ayrton Photos, Rafael Cautella (Jornal A Cidade- Coluna Giro by Juliana Rangel), ViCkNeWs e instagram das blogueiras…
Super Cult!! Adorei esta proposta de exposição a Ribeirão!!