Ana Paula Padrão na 14ª Feira do Livro de Ribeirão Preto
A jornlista Ana Paula Padrão participou na tarde de sábado ( 17/05) da Mesa de Debates : “O livro e a leitura diante dos novos direitos da Mulher no Brasil”.
Ana Paula Padrão é jornalista, trabalhou como correspondente internacional em Londres e Nova York.
Foi editora executiva e âncora do Jornal da Globo e do SBT Realidade e do jornal da Record.
Também é empresária e atualmente se dedica ã empresa Tempo de Mulher.
Participaram com ela ;
Claudia Bonfim, pesquisadora da Unicamp e Coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Sexualidade da Faculdade de Ensino Superior Dom Bosco.
Olivia Santana, vereadora, educadora e militante do movimento de mulheres negras brasileira.
Beatriz Campoy, pesquisadora e advogada com pós graduacão em Direitos Humanos da Faculdade de Direito na Universidade de Coimbra, em Portugal.
O papel e os direitos da mulher foram discutidos pelo ponto de vista de cada uma em suas áreas de atuação.
Ana Paula finalizou dizendo: “Hoje eu me amo”.
Após a mesa de debates, Ana Paula autografou seu livro: “O amor chegou tarde em minha vida”.
O livro traz pesquisas inéditas da Tempo de Mulher, uma de suas empresas, além dos bastidores de sua saída da TV Globo, a infância em Brasília, experiências como correspondente internacional, histórias de trabalho, sobre a dificuldade de ser mulher e executiva, e o casamento com o marido, o economista Walter Mundell.
“O livro já estava pronto quando comecei a escrevê-lo. Durante anos adiei essa decisão e, quando percebi, já estava tudo ali: textos, fotos, ideias, trechos de artigos publicados em revistas e jornais, colunas esporádicas, capítulos inteiros não terminados, frases ouvidas em tantos encontros, seminários e eventos, citações nas redes sociais, histórias de amigos queridos, além da história das mulheres brasileiras e de minha própria trajetória desenhada sob o cenário das mulheres da minha geração”.
‘Eu decidi escrever esse livro porque nas palestras que ministro para mulheres no Brasil inteiro percebo que a minha história tem muito a ver com a delas e que, às vezes, a gente nem se dá conta de que estamos inseridas no contexto de uma geração. O fato de ter valorizado excessivamente o trabalho, de ter entrado no mercado ‘enfiando o pé na porta’, ter feito sacrifícios na vida pessoal pela profissão não é uma exclusividade minha e muitas delas sentem alívio quando percebem isso’, conta Ana Paula.
‘Sim, o amor chegou tarde em minha vida. Mas eu me perdoei também por essa demora. O amor exige uma delicadeza que a idade me ensinou a ter e que não é compatível com a luta em tempo integral por espaço, por equidade, por respeito. Para amar o outro precisamos nos amar densamente. Amar nosso defeitos, inclusive. O amor é exigente com a verdade”.