Resumo SPFW| Dia 02
Samuel Cirnansck:
“O primeiro desfile que assisti no dia foi Samuel Cirnansck, que foi muito feliz ao trazer o lúdico para a roupa de festa. A inspiração era na Hello Kitty, a personagem japonesa que reflete o seu sentimento, daí o motivo dela não ter boca, quando se olha pra ela rindo, ela está rindo, quando se olha pra ela triste, ela está triste. O mais bacana foi vê-la estampada em acessórios como cintos e bolsas, até mesmo num bordado super luxuoso em uma camiseta. E o próprio universo Hello Kitty inspirou os bordados e os vestidos de festa, que são lindos e o Samuel faz como ninguém, em trabalhos delicados, cinturas marcadas e muita sensualidade com transparência”.
João Pimenta:
“O segundo desfile na segunda-feira, começou com o masculino de João Pimenta, que trouxe o surfista para o ambiente urbano, com muitas sobreposições, camisetas de golas altas sobrepostas com coletes, jaquetas e tecidos diferenciados como o matelassê, que possuía peças com shapes de mangas extras longas de viés esportivo. A modelagem era super democrática, ao mesmo tempo que tinha roupas mais slim, próximas ao corpo tinha também, roupas mais soltas com inspiração anos 70. O grande destaque foi a cartela de cores, na qual ele ousou como ninguém, além dos tecidos de seda e cetim”.
PatBO:
“PatBO, com uma apresentação bem autoral, da ideia de uma mulher cigana que roda o mundo e a partir de suas viagens ela coloca a influências e interferências no seu look. A coleção tinha muito xadrez, babados que, aliás, foram o ponto alto desta temporada. Xadrez mesclado com o bordado e tricô, várias estampas de xadrez no mesmo look, apresentando uma coleção criativa, em uma mulher moderna e antenada, mas ao mesmo tempo recatada, que não expõe muito o corpo, expressando apenas sua personalidade por meio da roupa”.
Desfile Lily Sarti:
“Lily Sarti fez uma apresentação linda e surpreendente. A começar pela cartela de cores que tinha uma mistura incrível, com toques de latinidade, brasilidade, e mais uma vez, o babado presente. Mas não era um babado exagerado, era delicado, bonito, muitas vezes no linho, mais encorpado, dando um movimento diferenciado para esse detalhe. Eu achei o desfile super feminino, a cara da mulher brasileira, com cinturas mais altas e marcadas, tops que tinham decote de ombro a ombro e sandálias, também lindas, delicadas que tinham um peso na produção. Um desfile fantástico!”.
Arlindo veste A La Garçonne e Gucci.